De olhos abertos: É preciso combater o tráfico de pessoas
Você vê, mas enxerga?
Milhões de pessoas cruzam os céus diariamente e milhares delas podem estar precisando de ajuda.
Junte-se à IATA nos esforços para acabar com o tráfico de pessoas.
Você sabia?
O tráfico de pessoas é o crime que vem crescendo rapidamente no Brasil e no mundo. É o terceiro crime mais lucrativo do mundo, depois do tráfico de drogas e de armas.
Veja os números:

Em 2012, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estimou 21 milhões vítimas de trabalho forçado no mundo.

Em 2014, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estimou que o trabalho forçado na economia privada gera US$ 150 bilhões em lucros ilegais todos os anos globalmente.

Estima-se que

incluindo trabalho forçado e casamento forçado. A “escravidão moderna” inclui os crimes de tráfico humano, escravidão e escravidão, como práticas como servidão, trabalho forçado, casamento forçado ou servil, exploração de crianças e servidão por dívida.
O tráfico de pessoas é um crime contra a humanidade e uma violação grave dos direitos humanos fundamentais. É a 2ª maior indústria criminal em crescimento na atualidade.

A rota global do tráfico humano
Por meio de mentiras, ameaças ou manipulação, os traficantes coagem as vítimas para transportá-las a outras localidades (dentro ou fora de seu país de origem) por uma das 460 rotas de tráfico de pessoas, incluindo aí o Brasil.
O número de países com um estatuto nacional que criminaliza a maioria das formas de tráfico de pessoas, em conformidade com as normas internacionais, aumentou de 33 em 2003 (18%) para 158 em 2016 (88%), mas apenas 15% dos países tinham mais de 50 condenações anuais (entre 2012 e 2014) para crimes de tráfico humano.
O número de traficantes levados à Justiça é baixo: menos de 15 mil acusados e 9 mil condenações em 2016. Ainda assim, o mercado é um dos mais lucrativos. Os traficantes lucram em torno de U$ 150 bilhões por ano, a maior parte correspondendo à exploração sexual (U$ 99 bilhões), de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O tráfico de pessoas também acontece via transporte aéreo
Infelizmente, a aviação também é um meio utilizado para o transporte de vítimas de tráfico de pessoas. A Organização das Nações Unidas (ONU) calcula que 14% das vítimas de trabalho forçado se deslocaram nacional e internacionalmente por via aérea.
Portanto, todos os profissionais do setor, principalmente os que lidam com passageiros pessoalmente, são importantes para evitar que este crime aconteça.
O ideal é que, entre outras medidas, companhias aéreas estejam preparadas e atuem com:
Treinamento dos funcionários (de bordo e aeroportos) para detectar e lidar com casos suspeitos e vítimas;
Encorajamento das equipes para que elas saibam onde e quando fazer denúncias de suspeitas de tráfico humano identificados no check in e embarque da aeronave;
Recomendar à equipe atenção especial em possíveis sinais de tráfico humano;
Denúnciar para autoridades locais quando situações de tráfico de pessoas acontecem e/ou são suspeitas.
IATA lançou a campanha “Eyes Open” para combater esta prática criminosa
A campanha tem o objetivo de conscientizar sobre o problema e estimular a participação do público e dos profissionais no combate ao crime. É possível participar da campanha internacional contra o tráfico humano utilizando a hashtag #eyesopen e compartilhando seus conteúdos nas redes sociais.
O Dia 30 de julho foi escolhido pela ONU como o Dia Mundial das Nações Unidas Contra o Tráfico de Pessoas, como forma de trazer visibilidade ao problema. No entanto, as ações de combate precisam durar o ano inteiro, então, ajude no combate. Denúncias podem ser feitas por telefone, basta ligar para 100 e 180.